Minha opinião sobre o episódio 8x15 "The Shot In The Dark"

Atenção: contém resumo sobre o episódio. Assista à ele, primeiramente, caso não queira ler os spoilers.

  
“É hora de desenterrar um pouco daquela garotinha que você trancou tão fundo dentro de si mesma. Não se trata mais de sobrevivência. A questão agora é brilhar. É hora de viver plenamente...”

"Não sei vocês, mas sempre imaginei um episódio em que Brennan fosse baleada. A ideia ia e vinha tanto na minha cabeça, que creio que Hart ouviu minhas preçes e atendeu meu pedido. Não que eu queria ver nossa heroína morta. Eu queria ver como os outros personagens dariam falta dela, como a série colocaria nas nossas cabeças que ela poderia morrer com um tiro - de uma bala de sangue.
Dois minutos. Brennan morreu por dois minutos. É tenso pensar nisso..."

Quando a vida da Brennan está por um fio, eis que a doutora se depara com algo inacreditável, sua falecida mãe. Real ou efeito da situação? Ela havia tido uma briga com o Booth momentos antes de ser baleada assim como teve com a mãe momentos antes dela desaparecer. Isso a levou relembrar o referido momento? Bem o que importa é quer a antropóloga aprendeu a maior das lições. Um momento engraçado foi a mãe dizendo que ela ainda era a pessoa mais teimosa que existiu nesse mundo.

Descobrimos que a Brennan se tornou esse poço de racionalidade devido a um conselho dado pela mãe na noite anterior ao sumiço dela. Brennan precisava deixar seu cérebro lhe guiar evitando ser machucada e para conseguir sobreviver no mundo agora já que estava sozinha. Porém chegou o momento dela parar e deixar aquela garotinha renascer. Booth está ali e não vai a lugar nenhum.

Vai ser difícil já que ela se moldou a isso. Querendo ou não vai sempre ver o lado racional das coisas. Booth precisa ser um professor paciente, mas compreendo sua frustação. Ele quer poder fazer coisas normais sem ter que pensar demais sobre isso, contudo precisa se lembrar de quer sua companheira é no fundo uma criança amedrontada.

Esse reencontro com a mãe vai mexer profundamente com a doutora Brennan, afinal não teve nada racional nisso e espero que ela siga a risca o conselho sábio dado pela Christine. Não deve ser fácil ver a mãe partir mais uma vez, porém dessa vez conseguiu dizer adeus.

Booth é um cavaleiro sem armadura. Ele todo preocupado. E mesmo assim se empenhou na investigação. Achei que fosse encher o suspeito de pancada e até bem mais do que isso. Bem que ele merecia. A Cam, o Hogdins, o Clark e a Angela também foram ótimos ajudando a resolver o mistério. Brennan tem uma família formidável. E é claro que o Max ia está ali do lado dela apoiando-a. Achei linda a cena da Brennan contando ao pai sobre o segredo que a mãe lhe revelou - sobre o primeiro presente roubado que ele deu à sua mulher - aquilo afetou de maneira positiva o Max.

Bala feita de sangue? É cada novidade. Brilhante essa ideia. Ainda bem que o Hogdins é MUITO inteligente e descobriu sobre isso a tempo de pegar o assassino. Ele mexeu com a equipe errada. Agora como ninguém pensou em Pellant? Podia muito bem ser ele tentando machucar a Brennan para afetar o Booth. Estranho demais. Que mancada dos roteiristas.

Que dizer que o Sweets deu uns pegas na agente gatona do FBI. Fiquei perplexa... Sweets realmente deu um rumo à sua vida, mas será que ele e a Olivia não darão mais uns pegas?

A bebê Christine está a cada dia mais fofa e linda. Adoro as cenas do casal B&B com ela. Uma excelente atriz que ganharia um Emmy de lavada.

E a cena final no hospital? E o olhar lindo do Booth ao ver a amada acordando? Não sei se perceberam, mas ele estava doidinho para beijá-la depois que sentou na cama dela... Ahhhh, como esses dois conseguem tornar um leito de hospital tão sexy?