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Antes de a Emily revelar que está grávida, já era o plano engravidar Brennan?
Stephen Nathan: Estávamos, na verdade, falando sobre isso antes mesmo da gravidez. Tínhamos algo com o que lidar que era uma realidade. Há duas pessoas a quem os telespectadores fundamentalmente sabiam que precisavam ficar juntas. Então, como unimos essas duas pessoas sem nos tornarmos vítimas do que todos chamam de maldição Moonlighting? Para nós, parecia que essa foi uma forma de pular aquele tempo idealizado no relacionamento [porque] é aí que ele se torna desinteressante porque o conflito desaparece.
Você tem alguma coisa nessa temporada para aqueles fãs que possam ter ficado com raiva por não terem visto essas cenas românticas?
Nathan: Já vimos essas cenas. Sei que há alguns telespectadores que queriam vê-los na cama, aos beijos e as luzes se apagarem e todas essas coisas. Isso não pareceu necessário para a gente. Para nós, o que vimos no penúltimo episódio – a Brennan indo para a cama do Booth – [foi] provavelmente eles sendo tão amorosos quanto duas pessoas podem ser. Quer os vejamos em ação ou não, não pareceu tão importante para nós como a evolução emocional dos personagens e a aceitação emocional de quem são um para o outro.
Então, como os encontraremos como um casal na próxima temporada?
Nathan: Eles são um casal que se uniu para ter e criar esse bebê. Como Booth e Brennan são como um casal - com o tempo veremos, porque eles não estão mudando quem são. Booth é do tipo que se casa; Brennan não quer se casar. Portanto, esses são problemas que virão à tona frequentemente e serão parte integral do relacionamento deles.
Vocês estão avançando seis meses para que a gravidez da Brennan se adéque à da Emily, certo?
Nathan: Não queremos fazer aquilo que tantos programas fazem em que Emily fica escondida atrás de uma mesa ou uma estante ou atrás de um arbusto. Emily estará tão grávida quanto estiver quando retornar. Queremos nos apropriar disso e curtir isso e também compartilhar isso com o público.
A série terá seis episódios no outono (hemisfério norte), e então terá um recesso estendido para a licença maternidade da Emily. Veremos o bebê nascer antes do hiato?
Nathan: Não posso te dizer. Estamos apenas tentando tornar isso tão surpreendente e meio que emocionalmente carregado quanto podemos, e isso significa não estarmos aptos a contarmos quando a (o) bebê virá. Provavelmente será num momento em que ninguém espera. Isso é tudo pelo que podemos esperar.
Você está contente por ter apenas seis episódios no outono?
Nathan: Eu de fato acho que seja uma data de início excelente. A Fox realmente nos deu um presente de verdade com essa data de estreia, porque se começássemos antes, ainda teríamos um número limitado de episódios por conta da condição da Emily. [Mas] teríamos ido ao ar e fora do ar e no ar outra vez e fora do ar... Acho que a melhor coisa para o programa é ter uma sequência ininterrupta de episódios para que o público e os fãs possam realmente se envolver. Se ficamos off por duas ou três semanas, as pessoas começam a se confundir, e então a perderem o fio da meada do programa. Não queríamos isso, e acho que a Fox foi incrivelmente engenhosa em como nos agendaram.
O que você pode nos contar acerca desses seis episódios?
Nathan: O primeiro caso é sobre uma vítima que teve amnésia. Então é sobre descobrir o que são as memórias e como elas afetam o nosso avanço. Esses serão temas que tenho certeza que vamos explorar no decorrer. Ambos [Brennan e Booth] tiveram uma criação única e difícil. Isso pesa na forma como as pessoas se comportam agora.
Isso significa que veremos mais das famílias deles?
Nathan: Veremos Max (Ryan O’Neal) outra vez, e lidaremos com um aspecto importante da família do Booth também.
Mais alguma coisa interessante dessa leva de episódios?
Nathan: No final do sexto, queremos partir com uma surpresa de verdade para os telespectadores, no que diz respeito ao enredo. Não estou necessariamente falando acerca do Booth e da Brennan. Digo apresentar outro vilão a quem acompanharemos por um tempo essa temporada, e talvez na próxima. Alguém que seja extremamente estranho e um adversário destemido.
Esse é um vilão de longo termo, como o Gormogon ou a Coveira?
Nathan: Sim. Só que ele será um inimigo mais moderno, com habilidades tecnológicas.
Vocês planejam apresentar um novo squintern para substituir o Vincent Nigel-Murray (Ryan Cartwright)?
Nathan: Sim, vamos apresentar um novo estagiário, provavelmente no segundo ou terceiro episódio.
Entre o bebê da Angela e do Hodgins e a (o) em breve bebê Bones, talvez você também deva considerar uma babá de tempo integral?
Nathan: Bem, há uma creche de período integral no Jeffersonian então, sabe, os bebês poderiam estar por perto de forma concebível. [Risos] A série não vai mudar completamente sua essência porque há crianças nela. É algo como Everybody Loves Raymond. Raymond tinha filhos, mas você não os via tanto assim, porém sabia-se que eles eram uma grande presença na vida deles.
Você está mais no controle agora que o criador de Bones, Hart Hanson, também está trabalhando em The Finder?
Nathan: Hart e eu trabalhamos da mesma forma que sempre trabalhamos. Nós nos vemos todos os dias, conversamos todos os dias, discutimos tudo o que queremos que aconteça. Nada é feito no vácuo. Claro que o tempo dele está um pouco mais dividido, então talvez eu fique aqui até mais tarde algumas noites. Mas essencialmente, o programa será o mesmo.
Exceto que, após seis temporadas, seus protagonistas vão/não vão estão juntos. De onde você vai extrair conflito se não há aquela tensão romântica?
Nathan: Será apenas uma nova maneira de vê-los. Será uma nova fase no relacionamento deles, porque eles não vão mudar. Essas são duas pessoas que veem o mundo de formas diferentes fundamentalmente, e agora terão que encontrar uma forma de viverem juntos e terem uma família... Eles sempre se amaram. Os telespectadores sempre souberam disso. Mas eles precisam lidar com todas as complexidades de morarem juntos. Nós os veremos já no meio desse relacionamento. Não queremos vê-los comprando flores e jantares à luz de velas. Essa não é a essência do programa, e também não é bem como a vida da maioria das pessoas é.
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