terça-feira, 12 de julho de 2011

TJ Thyne fala sobre comida, "Walker Texas Ranger", o bebê Hodgela, a participação em "MasterChef" e mais!

Quer eu o esteja entrevistando na fila de imprensa do painel de Bones no Paley Center ou dando de cara com ele num dos melhores restaurantes de sushi em L.A., o ator TJ Thyne está sempre pronto para conversar sobre uma miríade de assuntos com o mesmo entusiasmo a que nos acostumamos a ver semanalmente no papel de Jack Hodgins.

Ao ver que ele aparecerá no episódio dessa semana de MasterChef, tive que entrevistá-lo e eu descobri algumas coisas acerca dele – ele adora falar sobre comida, tem muito bom gosto em seus programas de TV favoritos, tem suas próprias ideias de que tipo de pais Hodgins e Angela (Michaela Conlin) serão quando a nova temporada de Bones começar em Novembro e se tem outra profissão em que ele poderia se ver além da de ator. O que vem a seguir é o nosso agradável bate-papo.


Jim Halterman: Como você acabou aparecendo em MasterChef? Você é fã de realities gastronômicos?

TJ Thyne: Sim! Minha mãe é italiana e nós, claro, adoramos comer e toda vez que vejo minha mãe ela está me alimentando. É alegre e temos aquela ideia de que comida é amor. Todos amamos comer e a maioria deles cozinham – eu não – as comidas mais incríveis e apenas preparam rapidamente algum prato italiano e não só abrem um pacote de macarrão. Eles fazem a própria massa, pizzas caseiras... é maravilhoso. Desde muito tempo quando ainda éramos grandes fãs desse pequeno programa chamado Top Chef e esse era o melhor programa de todos! Ao longo do caminho, nós, claro, começamos a ver Hell’s Kitchen e Kitchen Nightmares e todos os programas do Gordon Ramsey. Minha irmã ligou para falar acerca dessa degustação do MasterChef e pensei que fosse apenas uma degustação mas aí apareci e era toda uma coisa com celebridades. Minha irmã foi convidada e eu ia apenas como convidado dela. Eu, na verdade, estava gravando Bones naquele dia então, quando cheguei lá, pude apenas experimentar uma entrada e uma sobremesa e só! Eu realmente queria experimentar cada prato e ter uma ideia precisa de quem deveria vencer.



JH: Fico contente que Ramsay tenha algumas outras séries porque assim as pessoas podem ver que ele é mais do que um cara que grita com outros chefs na cozinha.

TJ: É por isso que gosto de Kitchen Nightmares porque mostra que ele vai e, pela maior parte, as pessoas estão mesmo se esforçando e pode-se ver que ele não passa de um ser humano entusiasmado que acredita piamente na comida e que ele está mesmo tentando ajudar as pessoas. Esse é quem ele é. Ele é um cara legal com os pés no chão.


JH: Acho que precisamos te levar ao Top Chef também.

TJ: Acho que minha família me atacaria se eu fosse ao Top Chef. Eles se amontoariam no meu carro e me seguiriam até lá.


JH: Além dos programas relacionados à comida, a quais outros você assiste?

TJ: Apenas Bones. Foi uma boa propaganda?


JH: Vou me certificar de que Hart Hanson veja essa resposta.

TJ: Eu assisto a Bones assim como a minha família. Sou louco por Southland; aquela série é genial. Sou grande fã de Friday Night Lights e Parenthood. Eu praticamente me rendo a tudo o que Jason Katims faz. Ele reúne os melhores atores e roteiristas e operadores de câmera. Sinto como se seus programas fossem impecáveis. Vejo Curb Your Enthusiasm e Entourage. Também era grande fã de West Wing.


JH: E quanto a So You Think You Can Dance? É o meu favorito no verão!

TJ: Nunca perdi uma temporada de So You Think You Can Dance! Nenhuma sequer! Sou obcecado com esse programa. É o programa mais inspirador. Fico o tempo todo dizendo ‘Como seres humanos são capazes de fazer aquilo?’ É incrível o que eles podem fazer.


JH: Faço a cobertura do programa toda semana e na semana passada twittei que se eu continuasse a entrevistar Cat Deeley até o meio de Agosto eu estaria hétero.

TJ: [risos] Ela veio e entrevistou a equipe de Bones na segunda temporada e ela me entrevistou e me diverti muito com ela.








JH: OK, então tenho algumas outras perguntas para você. Verdadeiro ou Falso – sua participação em Walker Texas Ranger foi seu ponto alto na carreira?

TJ: [gargalhada] Preciso te dizer, sou de Boston, mas passei meus anos do ensino médio em Dallas, Texas. Eu estava aqui estudando na USC e fui à uma audição e Michael Ironside , que é muito engraçado, estava lá. Ele é tão sombrio em todos os filmes que faz, mas na vida real, ele é uma das pessoas mais engraçadas que conheço. Ele ia fazer Walker Texas Ranger no Texas e fui à audição. Eu nunca tinha visto o programa e tinha um arco de três episódios e eu era o braço direito [de Ironside] na série e então foi incrível. O filho de Chuck Norris, Patrick, que acho que dirigiu alguns episódios de Friday Night Lights, dirigiu os episódios. Foi muito entusiasmante voltar à minha cidade do ensino médio e rever meus amigos; foi muito, muito divertido. O papel em si e a série em si? Eh. Eu tinha esquecido que tinha feito isso até você me lembrar. Meu nome era Wizard no programa! Eu era um especialista em computador ou algo do tipo.


JH: Quem te inspirou e te deu a confiança para tentar a carreira de ator?

TJ: Quando eu era criança, eu era muito, muito tímido e nos mudávamos muito. Boston, Chicago, Connecticut, Detroit e Texas. Eu não ficava parado e assistia aos meus irmãos mais velhos fazerem peças na escola. Nós íamos ver o quão viva a platéia se tornava quando eles subiam ao palco. Eu tinha 5 ou 6 anos talvez e meus irmãos se sentariam e nos ensinariam improvisação e então estávamos improvisando quando eu era criança. Então, minha mãe e meu pai davam duro. Éramos muito pobres na minha infância e meu pai economizava e economizava, trabalhando em 6 ou 7 empregos, para que pudéssemos todos ir ao teatro e ter uma boa educação e sermos expostos à cultura. Ele nos comprava ingressos para quaisquer apresentações que viessem para a cidade então enquanto criança eu estaria assistindo ao Fantasma da Ópera com o meu queixo no chão. Eu estava tipo ‘É isso o que eu tenho que fazer! Tenho que fazer isso!’ Toda vez que nos mudávamos, eu criava o personagem que queria para a nova cidade. Eu me redefinia toda vez. Também éramos atletas então eu estaria lutando e jogando futebol e praticando esportes. Lembro que na quarta ou quinta série tive que escolher entre esportes e teatro e escolhi o teatro. Na época, eu estava com 10 anos e tinha transformado o closet do meu quarto no meu pequeno escritório de Hollywood. Eu juntava dinheiro para scripts como os de Os Intocáveis ou da Princesa Prometida e assistia aos filmes com o script na mão para ver que escolha os atores fizeram. Eu apenas sabia que aquilo era para mim. Tenho que dar o crédito ao meu pai e à minha mãe por me levarem ao teatro e aos meus irmãos e irmãs por assisti-los no palco.


JH: Ambos estamos em Los Angeles, portanto vemos celebridades o tempo todo. Quem foi a última celebridade por quem você ficou fascinado?

TJ: Oh, fico fascinado com todo mundo! Sou aquele cara que está andando na rua e vou atrás das pessoas! Encontrei com Sam Jaeger em Nova Iorque e ele está em Parenthood e estávamos ambos indo para um teste para um filme e me senti tão mal porque eu meio que o encurralei e estava tipo ‘Adoro você em Parenthood.’ Ele foi ótimo porque depois do teste ele parou e disse ‘Você me inspirou! Obrigado por tudo o que você me disse.’ Pensei, ele não tinha ideia de que sou um ator em LA! Tenho tido muita sorte também, porque já trabalhei com Al Pacino, Robert DeNiro e Julia Roberts. Já trabalhei com tanta gente a quem cresci assistindo. Pelos últimos seis anos estive focado em interpretar Jack Hodgins e estar na série, mas antes disso era programa após programa e filme após filme e era muito excitante. Adoro isso! Quem é essa pessoa para você?


JH: Tim Gunn de Project Runway me deixa muito nervoso porque ele sempre repete o seu nome repetidas vezes. ‘Essa é uma excelente pergunta, Jim...’ ou ‘Bem, Jim, é por isso que fizemos tal coisa...’ Eu fico nervoso e é impressionante.

TJ: Isso é tão legal.


JH: Você ainda não voltou a filmar Bones, certo?

TJ: Ainda não voltamos. Não voltamos até dia 20 de Julho.


JH: Então, ainda que você não saiba o que está por vir, o que você acha do fato de que Hodgins e Angela são pais agora? O que você prevê que veremos nessa temporada?

TJ: Estou tão entusiasmado com o fato de que Jack e Angela serão pais. Estou eufórico com isso! Acho que veremos todos aqueles erros de pais de primeira viagem. Vamos bagunçar tudo da melhor forma e tenho certeza de que Jack será um pai super-ativo que faz tudo errado aos olhos da mãe. Trarei o bebê para o trabalho e o terei amarrado a mim enquanto fazemos experimentos e a Angela virá e dirá ‘O que você está fazendo?!’ Só posso imaginar que Jack se apaixonará loucamente por essa criança e será o pai perfeito. Ele vai bagunçar tudo, mas será tudo por causa do amor. Será muito divertido.


JH: O programa foi à Inglaterra algumas temporadas atrás, mas se você pudesse escolher um lugar para que a série visite, onde seria?

TJ: Não fui à Inglaterra então adoraria ir lá com o programa, mas também acho que o sudeste asiático seria fantástico. Também temos muitos fãs incríveis no Brasil e na América do Sul então acho que seria divertido para a série ir ao Brasil e todos tiraríamos uma semana de folga para passearmos juntos. Talvez a Tailândia, também.


JH: Se não fosse um ator, o que você estaria fazendo?

TJ: Sei que depois dessa entrevista você pensaria que eu diria chefe, mas honestamente, não consigo me imaginar fazendo outra coisa. Queria fazer o que eu faço desde tão pequeno e não foi fácil chegar aqui, mas foram recompensadoras a batalha e a luta para chegar até aqui. Poder ir ao lote da Fox todos os dias e estacionar e ir à plataforma trabalhar é algo excelente. Vou te contar uma breve história. Além de trabalhar para caramba, meu pai também juntava dinheiro para que pudéssemos viajar durante as férias e isso não acontecia com muita frequência e nos amontoaríamos no carro da família e era deprimente e maravilhoso ao mesmo tempo. Estávamos em LA e eu estava tão fascinado e intimidado por Hollywood. Ficamos num hotel que hoje é o Intercontinental Hotel que era na Avenue of the Stars e era bem ao lado do lote da Fox e meus pais solicitaram o quarto na parte de trás para que o nosso pátio desse para o lote da Fox. Toda noite eu ia naquele pátio e ficava de pé lá por horas e via as pessoas indo para lá e para cá no lote da Fox. Eu tinha uns 12 anos talvez e eu repetia para mim mesmo ‘Um dia... um dia... serei eu.’ E, não estou brincando, até hoje, quando caminho entre os nossos trailers e a Plataforma 6, olho para cima e aceno para aquele hotel. Aquele foi o momento em que eu estava tipo ‘Aquele serei eu algum dia’ e por mais de seis anos tem sido. Sou abençoado e grato por isso todos os dias.


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Frase da série

"Nothing happens unless first a dream."
("Nada acontece sem, primeiro, um sonho.")
Carl Sandburg